SOLDADOS
Braços fortes empunhando metais
Solos irrigados com seu próprio sangue
Fazendo da vida um acaso
Onde as sentenças se expandem
Movidos pela teimosia
De levar o que quer na mão grande
Os soldados que ali conseguira
Não pouparam suas vidas a um louco
Um coração mutilado no peito
Abatedouro impiedoso das almas
Com um ofício qualquer não à vida
Assunto que nos castiga
O manto que diz ser sagrado
Não tem protegido os meus dias
É o lucro das guerras assinadas
O torpor dos espíritos em batalhas.
André Folly – 14.11. 2008
sábado, 21 de novembro de 2009
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